Às vezes é preciso fugir pra se encontrar.
Muitas vezes na calada da noite eu reflito se tudo que eu tô fazendo tá certo mesmo.
Eu ainda não encontrei uma resposta.
Mas tenho certeza que estou dando o meu melhor.
Podia não xingar tanto por dentro?
Podia!
Podia ser mais altruísta?
Podia!
Podia perdoar quem não merece?
Até podia!
Mas eu já não faço mais nada que meu corpo, que minha mente, não queira fazer.
Antigamente eu me esgoelava de falar, insistia, até dava o braço a torcer pra quem me repudiava...
Só que agora eu amadureci mais e sei melhor o que me deixa feliz.
Eu parei de pensar na felicidade dos outros.
Se não me agrada é certeza que não vou fazer.
A minha consciência é minha. Eu não costumo me arrepender de coisas que eu fiz.
Eu continuo pensando muito, antes de dar o passo.
Acho que... fazer o que os outros querem é só pra deixá-los feliz, então... isso é algo que não me interessa mais.
Acho que a gente acaba aprendendo de tanto tomar no nariz.
Por fim e até que enfim.
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