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Ser estranha sem ser estranhada

"Quero abusar do meu direito de ser contraditória.

Sentir medo e agir como se eu fosse a mais destemida.

Amar tanto uma pessoa e não precisar dela para nada.

Talvez, eu fique oscilando entre ser isso ou aquilo.

Quero sentir o cheiro do
velho e quero novas músicas e lugares.

Quero ainda o mal de amar.

Talvez, envelhecer sem medo de que algo muito importante fique para trás.

Por isso tanta atenção, tanta
ansiedade, tanta loucura.

É isso de querer passar despercebida, mas também de deixar alguma marca."

(Eliana de Castro)

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